Friday, July 16, 2010

O errar





Acordei hoje com uma nostalgia em torno de lembrancas queridas do passado. Gosto de te-las comigo, mas nao faco delas o meu hoje. Elas, mesmo sendo lembrancas de um preterito querido e feliz, sao apenas registros e sabemos bem, elas e eu, onde estamos. Eu... aqui no meu hoje, criando futuras lembrancas, e elas... No repetir eterno.


E em contra partida ao momento nostalgico... E do que eu realmente quero falar, e' que tambem ocorreram em minha mente, imagens de outros momentos, de alguns infortunios, de coisas que eu, naquelas ocasioes, imaginava estar agindo de maneira certeira, com a quase certeza da nao falha, do nao arrependimento ou da nao desilusao. E quase sempre, eu era um recorrente desses erros do agir. 
Ao me perguntar, com a franqueza de uma curiosidade espontanea, o que e porque... E agora abrangendo o ponto de vista... Nos seres humanos, assim como eu nas lembrancas que me ocorreram, e que jah nao trazem em si a dor, a raiva e a frustracao de suas ocasioes, mas que, quando estavam prestes a acontecer, havia em mim, a certeza de seus sucessos, o que nao ocorria. 
Portanto, e voltando ao questionamento, porque somos tao apegados aos nossos erros? 
Porque reincidimos ? 
Porque nao tomamos nosso proximo exemplo, ou melhor, o exemplo do proximo ? 
O que nos da a certeza de que nossas investidas erradas terao sucesso ? 
Como que mudamos ?
Bem, analisando a mim, minha historia de vida, meus erros passados, erros presentes... Posso dizer que, dormimos acordados. Cremos piamente que estamos no comando de nossos atos, mas nao percebemos, de que, ao repetirmos o agir impulsivista, cerramos o nosso ver e sucumbimo-nos a escuridao do "nao se dar conta"...
O abrir dos olhos, deve acontecer, nao quando jah estamos no momento da frustracao ou do temor... Mas quando estamos na "audácia do acreditar" que para nos, tudo dara certo. Aquilo que, pro outro foi ruim, nao sera para nos, pq somos merecedores que nossas investidas deem certo. E' nesse momento... No momento do impeto, que temos que dizer a nos, NAO! Quando acreditamos e estamos certeiros de algo, mesmo quando tudo sinaliza para o contrario. E' ai que deve ocorrer o mudar.
Nao e' mudar o acreditar, a fe' no melhor, eh mudar o modo de ver os acontecimentos dificeis em nossas vidas. Reconhece-los ao repetirem-se e entao deixa-los para tras.
Para Que possamos ver-nos, conhecer-nos e libertar-nos!
E como resultados, ao nao repetir de erros, vamos guiando-nos para o lado confortavel de nossas historias. E harmonizamos o nosso viver. E ha um pairar de paz... E nostalgia.


"Aos queridos amigos, Luara e Marcio, que deram o veredito ao escrito. Meu obrigado!"

Tuesday, July 06, 2010

Ao meu amor... O Meu amor! =*

Tuesday, June 29, 2010

Vento me traz...



"Ao supremo criador, meu agradecimento, ao vento e ao amor. =)"

Há um vento que está, a se anunciar.
Nos barulhos que faz, com seu soprar.

Vento bobo, sopra serelepe.
Rodopia, assovia...
Eleva a pipa do moleque.

Vento que vem,
e que me diz: "Desconfio que há um amor,
a te fazer feliz".

Esse vento, chama a atenção...
Balançando as janelas...
Como em filmes, contos e novelas.

Engraçada, leve e bela
é a tua dança.
Dança de encostar,
remexer e bagunçar.

Vem então! Ó vento moço...
Moço é o tempo.
E tempo é recomeço.

É um sopro de vento,
que ao amor vem me entregar.
E, de fato, me sinto feliz e a plainar.


Friday, September 04, 2009

Todos, tudo e Um.


Eu quero dizer...

Porém, das coisas a serem ditas, eu mesmo sei tão pouco...
As sinto.
Sinto no âmago de mim... Coisas inexplicáveis, sensações diversas em torno de algo incrivel que potencializa todo o resto que me compõe e assim componho-me após.

E o que me é tão fascinante assim, é que, ao me sentir como sou e com todas as peculiaridades, como tal ser, mesmo com todas as aparentes limitações deste que "me" faço, tenho dentro de mim a mais mirabolante, estranha e mágica "força" que faz como que, esse emaranhado de matéria, viva, pense, sonhe, grite e se faça como é.

Quando penso em poder dizer dessas maravilhosas "ações" de perfeição que constituem tudo o que a nós, seres que buscam humanização, é perceptível e não, quase não consigo respirar, pois ao buscar as coisas a serem ditas e das quais eu gostaria muito de deter conhecimento, me vejo apenas, mesmo havendo dentro de mim tal magia, uma parte imprescindível, mas não tudo.

Penso que, quando conseguir desvendar tais misteriosas informações, sobre tudo o que esta pseudo-humanidade é... Seremos completos em nós. Eu, com as absolutas e imprescindíveis forças que me compõem e com todas as que compõem o restante e vasto e complexo e lindo e divino universo.

Monday, June 15, 2009

Desmedido tempo...


É, o tempo passa... o tempo voa.

E é desse tempo... nesse tempo... que corremos atrás, que estamos inseridos em nossos cotidianos contubardos e corridos, ou até mesmo em nossos marasmos de espera.

Não dá pra simplesmente parar e ver o tempo passar, porque ele passa e mal nos damos conta. Imagino que, se não fosse o dia e a noite que nos fazem mensurar de uma forma mais concreta todo esse "tic tac" que é viver... Simplesmente existiríamos e deixaríamos de existir continuamente, sem darmo-nos conta de que o tempo certo, a hora certa de que tanto estamos a buscar é agora mesmo.

Agora ?

Sim, agora mesmo... Esse momento em que você lê estas palavras, este mesmo momento em que eu as escrevo... É esse o momento de agir com cumplicidade à você mesmo, momento de por ar nos peitos e partir pra luta...

Que luta ?

Esta que estamos travando desde o momento em que fomos paridos neste planeta... Uma luta de sobrevivência física, de sentimentos exagerados, de ganhos empolgantes, de perdas dolorosas, de risos descontrolados, de paixões abruptas e de auxilio mútuo. É, auxílio mútuo... que vem do pai pro filho... do patrao pro empregado... do professor ao aluno.

E o tempo, este desmedido tempo, passa...

Portanto, sejamos nesse exato momento, não em outro, mas, agora mesmo e de forma permanente, atentos aos nossos quereres e aos nossos atos. Que estejamos cientes do nosso corpo, dos nossos movimentos e que, possamos contemplar todos os nossos momentos conosco mesmos e com os demais... Para que, mesmo com o tempo passando e os dias ficando para tras... Nós possamos dizer de nós que:

"Estivemos lá, sentimos aquelas emoções... Acordados em nós!".